domingo, 6 de março de 2011

Sem Você



Uma bela noite fria, sem luar
Uma grande tempestade, sem molhar
Uma ventania solta, sem o ar
Uma longa melodia, sem dançar

Um insano andarilho, sem andar
Uma nítida frequência, sem radar
Uma semente de esperança, sem brotar
Uma flor de lótus branca, sem lugar

Um mistério, uma magia, um não-amar
Um relevo de agonia, um não-chorar
Uma treva em pleno dia, um não-olhar

Um soneto de repente, pra lhe contar
O que sou sem teu abraço e teu olhar
Sem a sua direção pra me guiar

Autor: (Pedro Alencar)

PS.: Pedro, adoro seus textos \o
Bom dia; Boa tarde; Boa noite;

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