quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Realidade


Enrolado no cobertor
Voando, viajando, quase sonhando
Perdido em pensamentos
Nem todos bons, nem tão bons

Cochilo, me cubro e me viro
Embarcando em um navio pirada
Cruzando os mares, canto
Bêbado com meia garrafa de vinho
E duas de champanhe
Naufrago, afogo, não nado
Peso tanto quanto pedras

Minhas pernas se movem
Mantenho-me inerte no mesmo ponto
Me jogo, rolo duna abaixo
Ando, corro, apenas sonho
Acompanhado apenas por minha sombra
Perdido num deserto
Imóvel me congelo

E de repente, acordo!
Diminuo a velocidade do ventilador
Me cubro novamente
E durmo!

Bom dia; Boa tarde; Boa noite;

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